quarta-feira, 18 de novembro de 2015

José Ricardo critica a falta de um amplo debate com a sociedade na elaboração do Plano de Mobilidade Urbana e a precária estrutura de organização das audiências

Manaus, 18 de novembro de 2015.
Deputado José Ricardo (PT) - Foto de arquivo
                O deputado estadual José Ricardo Wendling (PT) criticou a falta de um amplo debate com a sociedade na elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Manaus e a precária estrutura de organização das audiências públicas que não disponibilizaram nenhum instrumento de trabalho com informações, detalhamentos para que os cidadãos e entidades sociais pudessem contribuir com o projeto, visto a natureza técnica da proposta. O parlamentar questionou também a ausência de publicidade dessas reuniões, o que resultou na presença extremamente reduzida da população. A proposta foi encaminhada hoje pela Prefeitura de Manaus ao Legislativo Municipal, depois de mais de sete meses de atraso do prazo determinado para sua apresentação.  

              Das nove audiências realizadas, o deputado participou de três, mas o vereador, Professor Bibiano (PT) esteve presente em todas as reuniões. “Esse Plano de Mobilidade foi elaborado sem o efetivo debate com sociedade, porque não houve a divulgação necessária para que a população soubesse da importância deste projeto e apresentassem suas sugestões na construção dele”, salientou.


               José Ricardo ressaltou ainda, que um projeto com a importância que tem um Plano de Mobilidade Urbana deveria contar com a participação massiva da população, já que trata de assuntos que afetam a todos os cidadãos, como transporte, circulação, acesso amplo e democrático ao espaço urbano, trânsito.

             “Temos que cobrar o prefeito Arthur Neto, porque ele gasta milhões em publicidade de autopromoção, quando deveria gastar em campanha de educação no trânsito, para prevenir os acidentes e mortes. É questão de vida, de evitar gastos públicos com saúde. É assim que o prefeito deve gastar o dinheiro da publicidade, que nesse ano está batendo recorde. O orçamento da publicidade estava previsto R$ 57 milhões, mas já chegou a ser liquidado R$ 72 bilhões”, expôs.  
 

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