quarta-feira, 26 de agosto de 2015

José Ricardo propõe ao Tribunal de Justiça do Amazonas criação da Vara Especializada em Questões Agrárias

Manaus, 26 de agosto de 2015.
 
Dep. José Ricardo (PT) - Foto de arquivo
A criação da Vara Especializada em Questões Agrárias foi proposta pelo deputado José Ricardo Wendling (PT) ao Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam), em forma de Indicação encaminhada nesta quarta-feira (26). “É preciso dar prioridade aos julgamentos de processos de conflitos de terras. Hoje, entram no rol da lista de processos da justiça e demoram muito tempo para serem resolvidos. Enquanto isso, pessoas são perseguidas, sequestradas e mortas”. Assinaram a Indicação outros dez deputados: Alessandra Campêlo (PCdoB), Belarmino Lins (PMDB), Carlos Alberto (PRB), David Almeida (PSD), Dermilson Chagas (PDT), Luiz Castro (PPS), Orlando Cidade (PTN), Dr. Gomes (PSD), Sinésio Campos (PT) e Wanderley Dallas (PMDB).


Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), ao menos 38 pessoas no Estado estão ameaçadas por conflitos agrários. “O caso mais recente é o da Dona Dora, da Comunidade Portelinha, no Iranduba, que foi morta brutalmente. Mas temos outras comunidades do Estado que também precisam de prioridade da Justiça, como Aurora e Nova Aurora, no Iranduba; Maniquara (Manacapuru); Terra Santa (Presidente Figueiredo); Novo Paraíso e Frederico Veiga (Tarumã/Manaus)”, relatou o deputado.

A proposta de criação da Vara Agrária também foi defendida na Audiência Pública promovida pelo parlamentar, em março deste ano, por meio da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa, para tratar sobre as ameaças de retirada de famílias das glebas Aurora e Nova Aurora, no Iranduba.

Ele também cobrou do Governo do Estado uma política fundiária para o Amazonas, com a regularização de terras. E parabenizou a iniciativa das mais de 30 entidades de movimentos populares que estão se organizando, por meio do Comitê Maria das Dores, para acompanhar essas situações. “Estão preocupadas com o direito humano, à vida e à moradia. Algo precisa ser feito para evitar outros crimes que vitimem pessoas inocentes”, destacou.

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