quinta-feira, 27 de agosto de 2015

José Ricardo defende que nova vaga de conselheiro do TCE seja de funcionário técnico concursado

Manaus, 27 de agosto de 2015.


O deputado José Ricardo Wendling (PT) está defendendo novos critérios de escolha dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE): que sejam funcionários técnicos concursados do próprio Tribunal, profissionais especializados da área da fiscalização e da auditoria, e que preencham todos os requisitos previstos na Constituição; ou indicados por entidades que representam as categorias de funcionários do TCE, como Conselhos de Economia (Corecon), de Contabilidade (CRC) e de Administração (CRA) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“Iniciaram as discussões para a indicação do novo conselheiro do TCE. O conselheiro Raimundo Michiles está se aposentando. Querem indicar um nome político. Mas, para essa vaga, defendo que seja um funcionário de carreira. Uma forma de moralizar um órgão fundamental, criado para fiscalizar as contas públicas”, declarou o parlamentar, declarou o parlamentar.


O artigo 43 da Constituição Federal (CF) é bem claro nesses critérios de escolha: os conselheiros dos tribunais de contas devem ter mais de 35 anos e menos de 65 anos; idoneidade moral e reputação ilibada; notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos, financeiros ou de administração pública; e mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos na área.

Mas o estudo feito pela ONG Transparência Brasil, em abril de 2014, com o título “Quem são os conselheiros dos Tribunais de Contas”, mostra que a realidade pelo Brasil é outra: 62% são ex-políticos ou ex-secretários de Estado; 17% são parentes de políticos; e 20% respondem processo na Justiça. E completa que, no quesito “eficiência”, os tribunais custam caro aos cofres públicos, são altamente politizados e desenhados para não funcionar. “Ou seja, mais da metade das vagas não se enquadram nesses requisitos constitucionais. Esse cargo deve ser técnico e não político. O TCE/TCU é um tribunal técnico. O tribunal político é o parlamento”, completou.

Deputado apoia iniciativas para reintegrar agentes de endemia
José Ricardo participou ontem (26) de Audiência Pública na Defensoria Pública do Estado (DPE), em apoio à causa dos mais de 300 agentes de endemias que foram demitidos este ano pelo Governo do Estado, por recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Pessoas com grande experiência na área. Enquanto isso, aumentam os casos de leishmaniose, febre chikungunya e dengue no Amazonas, doenças tropicais que esses trabalhadores poderiam estar combatendo”.

Ao final da Audiência, a DPE, por meio do defensor público Carlos Alberto, comprometeu-se de entrar com a Ação Civil Pública para a reintegração desses profissionais aos quadros do Estado. Além disso, juntamente com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Amazonas (Sindsep/AM), o deputado ingressou com uma solicitação junto ao TCE para que revise sua decisão, já que a Emenda Constitucional nº 51 e a Lei Federal nº 11.350/2006 garantem a manutenção dos agentes de endemia. “Vamos continuar apoiando a luta desses trabalhadores para que sejam reconduzidos ao serviço público. Parabéns à DPE pela iniciativa”, finalizou.

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