quinta-feira, 13 de agosto de 2015

José Ricardo cobra celeridade e rigor nas investigações do assassinato de Dona Dora, mais uma “margarida” morta no Amazonas

Manaus, 13 de agosto de 2015. 
D. Dora, assassinada no Iranduba

O deputado José Ricardo Wendling (PT) lamentou profundamente, clamando por justiça, o assassinato da líder da Comunidade Portelinha, Maria das Dores dos Santos Salvador (Dona Dora), no Município do Iranduba. “Mais uma mulher assassinada no Estado, militante social, que lutava pelos mais pobres, pelo direito á terra”, declarou ele, ressaltando que há muito tempo ela vinha sendo perseguida e ameaçada por um cidadão, Adson Dias, principal suspeito pela polícia e que se dizia vendedor de terras e afirmava ter o apoio de amigos policiais.

“É necessário que o governador peça rigor nessa investigação. O secretário de segurança precisa ir a fundo nas investigações e prender quem cometeu esse crime. É preciso que o Governo faça um plano de segurança para a região do Iranduba. Há muitos interesses financeiros, de imobiliárias, grileiros e pessoas se autointitulam donos das terras, que há anos é moradia de pessoas simples, trabalhadoras e humildes”, afirmou o parlamentar.


De acordo com o deputado, Dona Dora e os comunitários já haviam denunciando perseguições e ameaçadas. Pediram de todos os órgãos competentes reforço na segurança da comunidade. No dia 28 de abril, José Ricardo esteve com ela na Secretaria de Segurança Pública (SSP) para pedir apoio e providências. Já no dia 24 de junho, ela esteve no plenário da Assembleia Legislativa, em Cessão de Tempo solicitada pelo petista, pedindo apoio contra os atos e ameaças de morte. “Nada foi feito”, disse ele, emocionado com a trágica morte.

Esse fato foi semelhante ao que vitimou Margarida Maria Alves e criou a “Marcha das Margaridas”, que esta semana levou às ruas milhares de mulheres clamando por justiça. “Dona Dora não era invasora nem estava em ocupação. Ela morava lá há anos, lutava por seu direito e de outros comunitários. E se algo não for feito, mais assassinatos podem acontecer. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Dona Dora. Vamos insistir para que esse crime não fique impune”, finalizou.
 
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