terça-feira, 11 de agosto de 2015

Em Cessão de Tempo, estudantes falam da luta para garantir seus direitos e dos professores e para melhorar a educação do Amazonas

Manaus, 11 de agosto de 2015.
 
Dep. Sinésio Campos (PT), José Ricardo (PT) e estudantes

          
Representante dos estudantes, fala de suas lutas

No Dia do Estudante, comemorado nesta terça-feira (11), foi realizada Cessão de Tempo em homenagem a todos os estudantes, de autoria do deputado José Ricardo Wendling (PT) e da deputada Alessandra Campêlo (PCdoB), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).

“Neste dia, nada mais justo do que ouvirmos os próprios estudantes para falarem das suas lutas e da garantia dos seus direitos. Ainda são muitos os desafios para a educação do Amazonas. Temos tristes indicadores que colocam o Estado entre os piores do Brasil, no quesito qualidade de ensino. E isso se deve à falta de vontade política dos governantes em priorizar a educação”, declarou José Ricardo, cobrando que o Governo do Estado invista, no mínimo, os 25% previstos pela Constituição na educação amazonense.


Para a diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE), Samara Daniele, hoje é tempo de garantir a manutenção dos direitos já garantidos, sonhando e lutando por uma vida melhor. “Os nossos jovens estão inseridos no mercado de trabalho muito mais do que antes, estão estudando, e temos que lutar para manter o seguro-desemprego, as creches paras as mães estudantes. Temos também que garantir que o prefeito de Manaus cumpra a sua promessa de construir mais de cem creches na cidade e que sejam mantidos os 75% dos royalties da exploração do pré-sal para a educação e os investimentos de 10% do PIB para essa área tão importante”.

Já o presidente da Juventude do Movimento Popular do Amazonas, Rodrigo Furtado, afirmou que a luta dos estudantes deve ser pelo passe-livre estudantil, motivo de alta evasão escolar; e garantia da meia-passagem em dinheiro na catraca. “Temos que assegurar educação de qualidade, que é obrigação do poder público. Hoje é dia de luta por dias melhores. É o sonho que nos leva pra frente. Que nunca deixemos de sonhar”, disse ele, repudiando a atual situação dos professores, que não receberam o reajuste salarial reivindicado na data-base. “Estamos ao lado dos professores nesta luta”, confirmou.

Altair Anderson Ribeiro, diretor da União Brasileira dos Estudantes (Ubes), lamentou que os grêmios estudantis e os conselhos escolares estejam ameaçados por muitos gestores que não aceitam a democratização escolar. “Também nos solidarizamos com os professores, que muito batalham para ter seus direitos garantidos, mas que não têm a atenção merecida por parte do Estado. As escolas também estão abandonadas. Como resultado, temos os péssimos indicadores registrados agora no Enem. Temos que lutar para mudar essa realidade”.

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