segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Ato Público cobrando justiça e Missa de Sétimo Dia marcam lutas de “Dona Dora Priante”

Dep. José Ricardo (PT) - Foto de arquivo
Às 15h desta terça-feira (18), quando será celebrada a Missa de Sétimo Dia de Maria das Dores dos Santos Salvador (Dona Dora Priante), acontece Ato Público na Praça dos Três Poderes, no Município de Iranduba, em protesto ao assassinato da líder da Comunidade Portelinha, pedindo segurança e justiça e cobrando do Estado a solução para esse crime.

Participarão desta manifestação vários movimentos populares, como Comissão Pastoral da Terra (CPT), Cáritas Arquidiocesana, Comunidades Eclesiais de Base (Cebs), pastorais sociais, movimentos de mulheres e Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), presidida pelo deputado José Ricardo Wendling (PT).


Para José Ricardo, é preciso criar uma Vara Especializada na questão Agrária, para dar mais agilidade aos processos de terra, evitando assim novos crimes. “É necessário rigor nessa investigação. O secretário de segurança precisa ir a fundo nas investigações e prender quem cometeu esse crime. É preciso que o Governo faça um plano de segurança para a região do Iranduba. Há muitos interesses financeiros, de imobiliárias, grileiros e pessoas se autointitulam donos das terras, que há anos é moradia de pessoas simples, trabalhadoras e humildes”, afirmou José Ricardo, que encaminhou requerimento pedindo providências da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).
           
Missa de Sétimo Dia
A Missa de Sétimo Dia de Dona Dona Priante será realizada às 17h de amanhã (18), na Igreja São João Batista, em Iranduba, presidida pelo arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani. A celebração contará com gestos simbólicos em memória das mulheres de lutaram pelos direitos humanos, em especial, à Dona Dora. Uma cruz será levada ao altar simbolizando o martírio de sete mulheres mortas no Amazonas e no Brasil: irmã Dorothy Stang (em Anapu, PA); irmã Cleuza Coelho (Lábrea, AM); Maria Goreth (Jorge Teixeira, Manaus); Margarida Alves (Alagoa Grande, PB); Maria do Espírito Santo (Marabá, PA); Dorcelina Folador (Várzea Grande, MS); e Dona Dora (Iranduba, AM).

No momento do ofertório, mais uma homenagem a Dona Dora: símbolos serão levados ao altar, representando as lutas da líder comunitária: terra (luta pela moradia), vaso (trabalho artesanal desenvolvido pelo grupo de mulheres da comunidade), painel (com fotos de reuniões, caminhadas e debates), pasta (com documentos de terra de moradores); e cesto (com frutas da terra). Após a bênção, será o momento da família prestar homenagem à líder do Portelinha.
  

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