sexta-feira, 24 de julho de 2015

A SAGA DE UM POVO



Foi um rio que passou em minha vida...
Conhecia, de nome, o meu amigo Antônio Carlos Negreiros Esteves, o Tonecas, desde a minha infância e tive o privilégio de conhece-lo pessoalmente, na Campanha de 2012.
Poeta, companheiro, fiquei triste ao saber de seu falecimento, até porque, estou adoentado.
Quero expressar o mais puro sentimento de gratidão a este Petista e Botafoguense, que amou verdadeiramente a nossa Terra, a nossa Maués.
Mesmo morando distante, jamais esqueceu suas raízes, seus amigos e nunca, transferiu seu domicílio eleitora, seu título, sempre foi de Maués.
Em sua homenagem póstuma, republico este texto de sua autoria...
Que Deus receba em seus braços meu amigo Antônio Carlos Negreiros Esteves, o eterno Tonecas.

A SAGA DE UM POVO

Eterno Tonecas


Por Antonio Carlos Negreiros Esteves - Tonecas

A epopeia que a população de Maués protagonizou nas ultimas eleições, é digna de um povo que na sua sabedoria  “ salomônica” soube conduzir com dignidade e resoluta manifestação de cidadania só comparada com a consagração de  GANDI.
Mais sábia, foi a imposição que a população de Maués, na busca de mudança por amor à sua cidade, consagrou as candidaturas de dois jovens filhos da terra, cuja dignidade, honradez, integridade moral e sensibilidade humana estão acima de quaisquer suspeições.

Eu posso afirmar, convicto, que nunca tinha visto nada igual, a doação, a entrega e acima de tudo, a manifestação espontânea com que o povo da minha terra abraçou a causa que vinha ao encontro dos seus anseios de mudança, de libertação de um estado deplorável em que se encontra a cidade que eles tanto amam. Não fizeram por menos os nossos conterrâneos das comunidades da zona rural do município de Maués, que tive o privilégio de conhecer, desfrutando da convivência de uma equipe de abnegados despidos de quaisquer interesses que não fosse a busca pela conquista do objetivo que a população de Maués vislumbrou, quando descobriu que a última alternativa para a realização dos seus anseios, seria a eleição de Padre Carlos Góes e Dr. Gute, e por ser um povo que nunca colocou limite em nada, continuou sonhando, pois sabe que quanto mais se sonha, mais longe você chega.

De São Sebastião do Pajurá, Ponta Alegre – do Dadá Maravilha- e Liberdade, de Monte Sinai a Vila Darcy, de Nova Aldeia a Santa Fé, Vale do Quinha a Ilha Michiles, da Vera Cruz  ao Pupunhal, do Parauari ao Maués Miri, do Canarana ao Paracuni, apesar do abandono e do desrespeito a que foram subjugados os comunitários, encontramos sempre  e fomos recebidos com o entusiasmo de um povo que tinha nas suas mãos a decisão sábia e que sabia o que queria, de um povo que acreditava na alternativa daquele embrião de esperança que ele fecundou, quando impôs a candidatura de Padre Carlos Góes e Dr. Gute.



Jamais esquecerei a manifestação popular espontânea do povo de minha terra, nas caminhadas pelas ruas da cidade, a ebulição dos jovens empunhando a bandeira do 13 com o entusiasmo transmitido pelas senhoras, pelos casais, pelos idosos imbuídos com o espírito de mostrar àqueles que ainda duvidavam da simbiose patriótica que se mostrava patente, mas que os incrédulos teimavam em não reconhecer e acreditar.

Quero prestar uma  homenagem a um verdadeiro guerreiro do 13, o nosso querido amigo Raimundo Vicente da Silva, este MINHOCÃO, se fazia presente em todas as manifestações, quer nos comícios da cidade, quer nos comícios realizados nas comunidades,  Bom Jesus, Mucajá, nas caminhadas, lá estava o guerreiro Raimundo Vicente empunhando a sua gloriosa e vitoriosa  bandeira do 13. Querem maior gesto de entrega, de entusiasmo, de cumplicidade com a causa e objetivo determinada pelos seus conterrâneos, a eleição de Padre Carlos e Dr. Gute.

É desnecessário salientar o empenho, a dedicação de Julio Magnani- O Timoneiro da Nau Vitoriosa do 13 –da tenacidade de uma Antonieta Magnani e sua irmã, a professora  Ligia,  a garra de um Valmor Venancio, a doação de um Zanoni e Carlos Magaldi, a determinação de Victor Nogueira, a bravura de um Lilito Negreiros e seus filhos Valcimar e Leonardo, a vibração de um Aldemir Bentes, a alegria do professor Percildo, a dedicação de Valcilene Neo e Maria Cenilda Paz exiladas nos confins do Marau , sem recursos materiais, mas nem por isso indiferentes a avalanche de otimismo vitorioso que se vislumbrava com a adesão maciça da população de Maués à candidatura já vitoriosa de Padre Carlos e Dr.Gute, a garra da MINHOCONA do Canarana, a inesquecível Valdirene, a decidida MINHOCONA  JUNIA, que renunciou o seu vínculo profissional por não concordar e admitir com as decisões equivocadas e descabidas que a administração a qual estava vinculada vinha implementando, a encontrei no Pupunhal, abraçada e envolvida na causa maior imposta pelos seus conterrâneos, a mudança para a conquista e o resgate da dignidade de um povo que estava  enlameada, pelo descaso, incompetência e corrupção dos seus governantes. Muito me emocionou a silenciosa e discreta garimpagem eleitoral empreendida por este homem de falas suaves que me privilegiou do convívio e da sua amizade, e que hoje cultivo a admiração muito mais que um amigo, este homem é Nuno Coutinho, que a cada investida bamburrava com novas adesões à candidatura de Padre Carlos e Dr.Gute.

Tive o privilégio de conviver nas nossas viagens pela zona rural com este maueense  nato despido de quaisquer  vaidades  e  preconceitos,  mas imbuído e comungando da mesma intenção e objetivo que o povo da sua terra traçou e que buscávamos com a certeza de que era a meta gloriosa a ser conquistada, a eleição de Padre Carlos e Dr. Gute, estou me referindo ao meu irmão Humberto Michiles, o Beto na nossa intimidade, esse foi o “CARA” da campanha do 13, que na sua sabedoria, no equilíbrio da suas decisões, na firmeza de princípios que sempre defendeu, nortearam as nossas palestras junto aos comunitários,  que caracterizou com a transparência, a cordialidade e a maneira séria de se fazer política como foi a do 13 que culminou com a humilhante derrota dos adversários, que de agora em diante terão que respeitar a vontade soberana do POVO DA MINHA QUERIDA TERRA , MAUÉS. Exorto esse amigo e irmão que desista de pendurar o seu caniço, o seu arpão, que tantos empreendimentos pescou para a sua terra e seus conterrâneos, Beto, ficarei atento e estarei fustigando os meus conterrâneos na constante vigilância para impedir que Maués, perca pela precipitada desistência deste filho que sempre despertou orgulho pelas  atitudes de doação e renuncia que sempre foram a marca da sua  trajetória e carreira política, e que me orgulho da minha discreta e modesta  participação. Beto os teus conterrâneos jamais esquecerão do teu empenho e dedicação na jornada que culminou com a humilhante vitória  imposta pelos teus conterrâneos, a eleição de  Padre Carlos e  Dr.Gute,  e não seria agora, quando os teus conterrâneos vislumbram um futuro de progresso e desenvolvimento para a sua terra, que abrirão mão de tê-lo consigo e contar com a mesma determinação da tua companhia, para futuros pleitos que tenho certeza meus conterrâneos te conduzirão para representá-los nos ambitos, estadual ou federal. Meu irmão de fé, conte sempre com a amizade deste seu AMIGO, em qualquer circunstância.

Ao Padre Carlos, o Carlos como prefiro chamá-lo pois assim o tenho mais perto de mim, como um irmão, e ao Dr. Gute, o Gute meu irmão de sangue, o meu agradecimento pela graça que me proporcionaram nesta convivência saudável,  que foi uma verdadeira lição de vida e que   jamais esquecerei, e ao povo da minha terra que tirou dos meus ombros o peso e um fantasma da desilusão nativista que vinha definhando com os meus sentimentos de amor a minha querida e amada terra, MAUÉS, em razão do abandono e descaso que foi subjulgada pelos seus governantes nestes últimos 20 anos  e que agora sinto resgatado o meu orgulho de – SER FILHO DESTA TERRA- e a graça de ter assistido uma verdadeira lição de cidadania ética que foi a mais sábia e definitiva decisão do dia 7 de outubro de 2012,   O DIA DA RENDENÇÂO, decretado e  sancionado pelo POVO   DA MINHA TERRA.

Niterói, 07 de novembro de 2012



Antonio Carlos Negreiros Esteves

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