terça-feira, 12 de maio de 2015

José Ricardo pede explicações da CGE sobre atribuição e atividades dos secretários extraordinários do Governo do Estado

 
Manaus, 12 de maio de 2015.
CETI - João dos Santos Braga
Merenda escolar de péssima qualidade, segundo o deputado
O deputado José Ricardo Wendling (PT) encaminhou hoje (12) à Controladoria Geral do Estado (CGE) ofício solicitando informações quanto à competência, papel e atuação dos secretários extraordinários do Governo do Estado. “O governador Melo, que diz que está economizando, ampliou o número de secretários extraordinários na sua gestão. Mas não explicou qual o papel dessas secretarias”.

Neste final de semana, foi noticiado que uma secretária extraordinária do Governo estaria passeando na Jamaica nos últimos dias. “Se a secretária não está de férias, deveria estar cumprindo expediente de trabalho, como qualquer trabalhador. O povo tem o direito de saber. Afinal, são altos salários pagos a secretária extraordinária, que teoricamente deveria estar trabalhando na buscar melhorias para a população”, considerou o parlamentar.

 
Mais uma denúncia envolvendo o cardápio da merenda escolar

            José Ricardo visitou, na última sexta-feira (8), o Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) João dos Santos Braga, no conjunto João Paulo, Zona Norte. Dentre os vários problemas, que estão sendo encaminhados à Secretaria de Estado da Educação (Seduc), ele confirmou a péssima qualidade da merenda servida aos alunos dessa escola: arroz, feijão e farinha.


            “Continuarei visitando mais escolas para verificar a merenda escolar e, se confirmadas mais irregularidades, levarei novamente esse caso ao Ministério Público”, disse o deputado. No ano passado, ele solicitou investigação do MPF, como ainda do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)/MEC, Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU), sobre a falta de qualidade da merenda escolar servida aos alunos da rede estadual de ensino e possíveis desvios de recursos públicos, ao se reduzir a composição nutricional da refeição.

O Ministério da Educação (MEC), por meio do FNDE, já abriu processo interno para apurar essas denúncias. Somente em 2013, o Governo do Estado recebeu do Governo Federal mais de R$ 26,1 milhões para garantir educação alimentar e nutricional aos estudantes da rede estadual de ensino, por meio da merenda escolar. “Mas, na prática, o cardápio planejado junto ao MEC era um e o executado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nas escolas públicas era outro, muito mais pobre em termos nutricionais. Não dá para aceitar que se desviem dinheiro da merenda das crianças, um direito fundamental. Iremos acompanhar o desenrolar dessas investigações”, finalizou.

Assessoria de Comunicação

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