quarta-feira, 27 de maio de 2015

José Ricardo cobra do Estado planejamento estratégico para enfrentar a crise econômica

Manaus, 27 de maio de 2015.

O deputado José Ricardo Wendling (PT) cobrou mais uma vez do Governo do Estado alternativas econômicas além da Zona Franca de Manaus (ZFM). E lembrou que o Estado estava elaborando seu planejamento estratégico até 2030. “O que aconteceu com essas propostas? Serão base para o seu planejamento efetivo ou não? O Governo deve discutir essas propostas com a sociedade e começar a implementá-las. O Amazonas clama por alternativas econômicas”.

Concordando com frase dita por um empresário da cidade, Jaime Benchimol, em evento de premiação organizado pelo sistema Fieam/Cieam, que a “crise tem efeito saneador”, ele destacou que este é o momento de oportunidades, momento de tomar decisões, de enxugar os excessos e de repensar a administração das finanças empresariais e pessoais.


 “E esse mesmo empresário falava o que tenho cobrado há tempos, de que é preciso pensar em novas alternativas econômicas, além da Zona Franca de Manaus, principalmente nesse momento de crise”, declarou ele, lembrando de atividades regionais que necessitam de investimentos: do turismo, da piscicultura e das atividades agrícolas já adaptadas ao clima e ao ecossistema, como plantações de pimentas, abacaxi, cupuaçu, mamão, além de se reconsiderar a exploração das riquezas nativas, como madeira, castanha, essências, fragrâncias e peixes ornamentais que sustentaram a economia local sem incentivos fiscais durante décadas. “É utilizar a nossa matéria-prima regional para alavancar a economia do Amazonas e deixarmos de ser totalmente dependentes da Zona Franca”, finalizou José Ricardo.

 Ministro Gilmar Mendes, devolva!

A Câmara dos Deputados realizou ontem à noite (26) ampla votação de duas propostas polêmicas da reforma política, que, de acordo com o deputado José Ricardo, mudariam para pior o sistema eleitoral brasileiro. Ele explicou que não foi aprovada a formação do sistema eleitoral chamado “Distritão”, que cria “currais eleitorais” e estimula a compra de votos. Por enquanto, permanece o atual sistema proporcional.
 “Precisamos agora é acabar com o financiamento empresarial de campanha. Ontem, os deputados queriam colocar essa proposta na Constituição Federal, tornando-o obrigatório em definitivo. Felizmente, não conseguiram. Defendemos financiamentos públicos e individuais de campanha. Por enquanto, continuamos com as regras atuais”, afirmou o parlamentar.
 Mas ele disse que cresce ainda mais a cobrança para que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), devolva o processo que proíbe o financiamento empresarial de campanha, parado há mais de um ano por causa dele. Lembrando que seis ministros do Supremo já votaram a favor do processo, para acabar com o financiamento de campanha por parte de empresas, e apenas um voto contrário até o momento. “Por isso, repito aqui o clamor da população: Gilmar Mendes, devolva”!
Cristiane Silveira - Jornalista

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