sexta-feira, 3 de abril de 2015

Parlamentares tentam invadir SEPROR/MAUÉS

Matéria Extraída do Portal do Pávulo



Vereadores Luiz Carlos Dinelli e Luizinho Cavalcante
Maués - AM: Dois dias após o lançamento do Plano Municipal de Inclusão Produtiva, vereadores de oposição tentaram invadir a Secretaria de Fomento, Produção e Abastecimento de Maués, localizada na estrada dos Moraes. O fato aconteceu na manhã de quarta-feira (02), por volta de 10:00h.

De acordo com versão dos funcionários, os vereadores Luiz Canindé (PDT) e Luiz Carlos Dinelli (PSD) chegaram exaltados ao local. Sem se identificar como vereador Luizinho Canindé, disse que estava ali para fazer uma “vistoria” na Secretaria e que ela deveria acompanhá-lo. A funcionária disse que não estava autorizada e saiu para informar o fato ao Secretário. O assessor do vereador Luís Carlos, Rosalvo Soares Filho, permaneceu nas dependências da Secretaria, fazendo fotografias.

No momento do fato, o Prefeito Pe. Carlos Góes e o Secretário de Produção Bruno Negreiros, assinavam um termo de cooperação técnica com a EMBRAPA, no Viveiro São José. Quando chegou a Secretaria os vereadores estavam de saída e pediram reunião com o Secretário à tarde, mas não compareceram.

No final da tarde o vereador Luís Carlos Dinelli, enviou oficio convocando o Secretário para prestar informações na Câmara no próximo dia 08 de abril.

Na manhã dessa quinta-feira(02), o Secretário Bruno Negreiros, registrou boletim de ocorrência na 48ª Delegacia Interativa de Polícia pela invasão ao prédio público. Ele informou que os vereadores não fizeram agendamento de visita e não enviaram nenhum comunicado. “Estou disposto a prestar qualquer informação, não temos nada a esconder da população”, disse Negreiros.

De acordo com o artigo 130 do Regimento Interno da Câmara, os vereadores não estão seguindo os procedimentos legais para fazer a convocação. Para que o Secretário seja convocado é necessário que o requerimento seja apreciado pelo Plenário e pela Comissão e aprovado pela maioria. Outro erro, foi o fato do suplente Luiz Canindé, ter assinado o oficio. Ele só poderia ter assinado se o vice presidente da Comissão tivesse impedido ou não tivesse sido informado.
Estavam junto também os vereadores Puri e Martinéia Mendes.

De acordo com a Procuradoria jurídica do município o caso será levado a Presidência da Câmara  e ao Ministério Público.

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