terça-feira, 20 de maio de 2014

Governador Melo instala o terror: encerra projetos e inicia onda de demissões


clippingmao
Governador José Melo

O governador José Melo numa demonstração arbitrária de força e poder, encerrou nesta segunda-feira (19), as atividades do Projeto Bom de Bola, que beneficiava 10 mil estudantes-atletas na faixa dos 9 aos 17 anos, em 50 núcleos, sendo 30 na capital e 20 no interior. O dia de ontem foi marcado pelas demissões em massa de toda a coordenação e áreas administrativas, além de todo o corpo técnico de monitores e estagiários. Cerca de 100 pais de família estão desempregados neste momento.

Até agora não se tem um motivo convincente para tal atitude. Os demitidos acreditam que tenha sido uma forma de retaliação pelo não apoio a candidatura do governador para as eleições deste ano. Em entrevista a um jornal local no início deste ano, o próprio governador falou que não admitiria tais comportamentos, ou seja, a rejeição.
Projeto Vida Ativa - Outro projeto que não escapou do egoísmo político do pré-candidato Melo foi o Vida Ativa, que também teve as atividades paralisadas. O projeto promovia por meio o bem-estar dos idosos, incentivando-os à praticas de atividades físicas e de lazer nos 50 núcleos que faziam parte do programa, além de incentivar o resgate das manifestações folclóricas que fazem parte da cultura das microrregiões da Amazônia.

Pelo visto o governador vai ficar sozinho em seu breve reinado do terror se continuar a demitir os funcionários contrários a sua candidatura.

Demissões continuam - Vários funcionários da Casa Civil também receberam o cartão vermelho essa semana, como por exemplo, a chefe do cerimonial Lourdes Buzzaglo e sua equipe, além do pessoal de gabinete.

Nos órgãos públicos, funcionários que não quiseram se identificar por medo de represálias e que precisam de seus salários para o sustento da família, informaram que recebem diariamente ameaças. Na Secretaria de Estado do Meio Ambiente, por exemplo, comenta-se que a ordem direta do governador é a demissão de quem não está com ele. Funcionários de
cargos comissionados já foram demitidos, inclusive o secretário executivo de finanças, e dizem que a lista está grande.

As ameaças também chegaram aos centros de convivência, onde os coordenadores e diretores já receberam o alerta.

Diante dos fatos o que se percebe é que interesses políticos estão acima da sobrevivência e sustento das famílias dos desempregados, assim como os benefícios proporcionados à população amazonense a partir dos projetos que foram encerrados. Se em pouco tempo o governador tem essas atitudes, o que se esperar de uma possível gestão dele de quatro anos?


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