quarta-feira, 19 de junho de 2013

Linhão de Tucuruí: o Amazonas no Sistema Interligado Nacional

Energia elétrica
Assessoria do senador Eduardo Braga
 
A chegada do Linhão de Tucuruí a Manaus, prevista para este mês de junho, levará todo o estado a um novo patamar de desenvolvimento, uma vez que a mudança da matriz energética permitirá maior segurança na oferta de energia elétrica para os amazonenses e para a instalação de novos empreendimentos industriais. Com o Linhão, que trará energia produzida pela hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, o Amazonas estará integrado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e, segundo a Eletrobras Amazonas Energia, o estado terá energia suficiente até mesmo para enviar para outros estados.
 
Acompanhando o processo de construção do Linhão desde que esteve à frente do governo do Amazonas, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB/AM), destacou nesta semana que as obras de interligação do Linhão a Manaus, passando pelos municípios de Urucará, São Sebastião do Uatumã, Itapiranga, Silves, Itacoatiara e Rio Preto da Eva já estão concluídas. Após Manaus, o Linhão será estendido ao estado de Roraima e, a partir daí, poderá ser interligado à usina de Guri, na Venezuela.
 
O senador também informou que a energia produzida pelo Linhão vai se somar à geração de energia que virá pela construção de uma nova usina termo a gás, com capacidade de 600 megawatts (MW) e que suprirá as necessidades de geração na capital e na região metropolitana de Manaus.
“Com a chegada do Linhão de Tucuruí e agora com a construção desta usina de 600 MW, com valor de investimento de R$ 1 bilhão, o Amazonas deixa de ser um estado isolado, com um sistema de geração precário, para se interligar ao sistema elétrico brasileiro”, disse Braga.
 
De acordo com o diretor de Geração, Transmissão e Operação da Eletrobras Amazonas Energia, Tarcísio Rosa, os preparativos para os testes de conexão do sistema elétrico de Manaus com o Linhão já iniciaram. Ele disse que o planejamento feito para a realização dos testes não afetará a população da capital.
“Nós já fizemos outros testes aqui de novas usinas, novas linhas, novas subestações que colocamos em operação sem trazer transtornos. Todos os cuidados estão sendo tomados, além do planejamento que já é normal uma empresa desse porte fazer, e não há motivo para que alguém fique preocupado”,explicou Rosa.
 
Interior

A chegada do Linhão de Tucuruí não trará segurança energética apenas para a capital do Amazonas. Os municípios de Urucará, São Sebastião do Uatumã, Itapiranga, Silves, Itacoatiara e Rio Preto da Eva também passarão a operar com o novo sistema. Segundo o senador Eduardo Braga, já existe planejamento para a interligação, em breve, dos municípios de Parintins, Barreirinha, Boa Vista dos Ramos, Maués, Urucurituba e Nova Olinda do Norte, que serão ligadas a subestações localizadas no estado do Pará.
 
“Já estamos, neste momento, com um plano aprovado junto à Empresa de Pesquisa Energética, para interligação da cidade de Boca do Acre, no Amazonas, com a cidade de Rio Branco, no Acre. Isso permitirá a interligação de todo o sudoeste do nosso estado com o sistema elétrico do estado do Acre”,informou.
Junto com a energia gerada a partir da hidrelétrica de Tucuruí, vários municípios amazonenses poderão produzir energia a partir de usinas a gás, utilizando o recurso natural que o estado produz em Urucu, no município de Coari, e transportado por meio do gasoduto Urucu-Coari-Manaus. De acordo com o diretor da Eletrobras Amazonas Energia, Radyr Gomes, estão em fase de finalização as obras de usinas a gás que a empresa está construindo nas cidades de Codajás, Anori, Anamã e Caapiranga.
“O mais importante é a confiabilidade desse sistema de geração. São máquinas completamente novas, são usinas novas que estamos utilizando. Isso vai trazer o conforto para esses municípios, em que empresas que quiserem trabalhar no estado do Amazonas ou ampliar os seus negócios, terão a garantia de que não haverá falta de suprimento de energia nesses municípios”,afirmou Gomes.
 
Luz para Todos

Além de garantir energia nos municípios, há um esforço para levar energia elétrica para comunidades isoladas do estado, por meio do Programa Luz para Todos, do governo federal. Segundo destacou o senador Eduardo Braga, em discurso no Senado nesta semana, a falta de eletricidade pode ser resolvida não só com a ampliação das linhas de transmissão, mas também com a construção de usinas independentes, com a combinação de tecnologia de energia solar com energia termoelétrica.
“No interior estamos também inovando, usando um sistema pré-pago de cartão para a conta de luz, garantindo assim o uso da energia elétrica nas nossas comunidades. É uma verdadeira revolução que está acontecendo na área do setor elétrico no estado do Amazonas”, reforçou.
Segundo Radyr Gomes, a Eletrobras Amazonas Energia instalou 12 mini usinas que funcionam em comunidades isoladas próximas a municípios como Autazes, Barcelos, Eirunepé, Maués e Novo Airão. O sistema é operado à distância pela empresa e os próprios moradores são treinados para fazer a recarga dos cartões pré-pagos. Sobre o Luz para Todos, ele informou que para este ano estão programadas mais de 13 mil ligações.
“Em 2012 foram 13 mil ligações e agora estão previstas 13.095 para 2013, o que já está em execução. Muitos contratos que estavam finalizando, por determinação do diretor-presidente, foram aditados, por prazo e valor, para que continuemos atendendo nossos irmãos do interior que ainda não têm energia em suas casas”, explicou Gomes.
 
Mudança iniciou com investimentos no transporte de gás

O gasoduto Coari-Manaus foi desenvolvido e construído durante a gestão do então governador Eduardo Braga, que coincidiu com o início da gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. A Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) – que tem o governo do estado como acionista controlador da empresa – foi criada para explorar, com exclusividade, os serviços de gás no Amazonas, ou seja, atuar na distribuição e na comercialização do gás natural originado de Urucu.
Para isso, o primeiro empreendimento da Cigás, em parceria com a Petrobras, foi a construção do gasoduto Coari-Manaus para distribuir o gás canalizado para as Usinas Geradoras de Energia Elétrica na capital e em alguns municípios do interior. O gasoduto permite que o estado disponha ao mercado o gás natural produzido na Bacia do Solimões, a segunda maior reserva do país, estimada em 52,8 bilhões de metros cúbicos (m3), atrás apenas do Rio de Janeiro (144,8 bilhões de m³). Até então, a produção era devolvida para o sistema de Urucu por falta de infraestrutura de transporte.
Inaugurado em 2009, o gasoduto representou uma mudança significativa na matriz energética do Amazonas ao permitir a substituição do óleo diesel e do óleo combustível pelo gás natural para a geração de energia elétrica. Dessa forma, Manaus, em especial, passou a ter uma matriz energética menos poluente, parte importante no compromisso global firmado pelo estado de reduzir as suas emissões de carbono e de buscar mecanismos de geração de energia mais limpa para atender à sua população.
Atualmente, a matriz energética de Manaus é predominantemente o gás natural. De acordo com dados de abril de 2013 da Eletrobras Amazonas Energia, o gás natural representa 45,7% da matriz energética da capital amazonense, enquanto o óleo, 39,6%, e a hidroelétrica, 14,7%.
 
Redução significativa na emissão de CO2
 
As usinas termelétricas de Manaus, como Tambaqui (60 MW), Manauara (60 MW), Jaraqui (60 MW), Aparecida (156 MW), Mauá (110 MW), Gera (60 MW) e Rio Amazonas (65 MW) passaram por um processo de conversão para utilizar gás natural, em vez do óleo diesel e do óleo combustível. Responsáveis pelo abastecimento da capital amazonense, as usinas têm, juntas, e já convertidos, 571 MW de capacidade instalada.
O uso do gás natural na geração de energia elétrica em Manaus permite evitar a emissão de cerca de 1,2 milhão de toneladas de CO2 por ano. Para manter o fornecimento de energia na capital, a conversão das usinas para uso do gás natural foi feita de forma gradual e concluída entre 2010 e 2011.
 
Geração de empregos
 
O gasoduto Coari-Manaus foi a obra de dutos no país com maior percentual de uso de mão-de-obra local: 70%. Aproximadamente 9 mil trabalhadores atuaram diretamente na construção e outros 26,7 mil empregos indiretos foram gerados a partir da obra. Dos trabalhadores envolvidos no empreendimento, 8,7% eram mulheres (774). De todo o material utilizado na obra, 95% foi produzido no Brasil. Já em relação às máquinas e aos equipamentos, o percentual foi de 85%.
 
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