Omar Aziz diz que governo ficará fora do processo eleitoral no interior do Amazonas

08 Mai 2012 . 04:00 h .

Emily Ribeiro . portal@d24am.com

Governador pediu que o TRE fiscalize órgãos públicos.

Manaus - O governador Omar Aziz (PSD) disse ontem que o Executivo Estadual vai ficar de fora do processo eleitoral no interior do Estado. Ele reforçou a declaração pedindo que a Justiça Eleitoral realize fiscalizações para identificar eventuais envolvimentos de órgãos do governo em manifestações político-partidárias pelos municípios. A declaração de Omar Aziz ocorreu durante a cerimônia de posse do novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Flávio Pascarelli e, também, nove dias depois de uma reunião do PMDB com representantes de 25 prefeituras do Amazonas. “Quem não mora no interior não tem o direito de se envolver nas eleições de lá. O meu governo não se envolverá em nenhuma eleição pelo interior. Não quero ninguém envolvido. Quero que a Justiça haja com muito rigor para se houver algum órgão do governo envolvido por lá e possamos tomar providências”, afirmou o governador. Omar Aziz, no entanto, destacou que deverá apenas atender o pedido de reforço policial feito por Flávio Pascarelli para alguns municípios, desde que o deslocamento de policiais não atrapalhe o atual cronograma da segurança pública do Estado. Posse A cerimônia de posse de Flávio Pascarelli e da vice-presidente e corregedora do TRE, Socorro Guedes, responsáveis por comandar as eleições municipais deste ano, contou com a presença de aproximadamente 21 políticos que atuam em Manaus e em Brasília. Antes do início da cerimônia, Pascarelli ficou reunido com Omar Aziz, o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PDT), o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), Ricardo Nicolau (PSD) e o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Isaac Tayah (PTB). O magistrado também foi saudado nesta mesma ocasião pelos deputados Átila Lins (PMDB), Silas Câmara (PSD), Belarmino Lins (PMDB) e Chico Preto (PSD). Em seu discurso de posse, Pascarelli prometeu uma gestão imparcial e democrática e um pleito “controlado pela correta aplicação dos princípios constitucionais”. “Temos que trabalhar para que as eleições, momento essencial da democracia, transcorram de forma segura e justa”. O magistrado reafirmou, ainda, que dará uma atenção especial aos servidores do TRE. Ele destacou que trabalhará para reajustar os salários dos funcionários que, segundo ele, não recebem aumento desde 2006.

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