SIDNEY LEITE E AVELINO EM PÉ DE GUERRA NO DEM

Matéria extraída do Portal em Tempo

Abr 27 |09:03

Apesar de serem presidente e vice-presidente regionais do DEM, os deputados federal e estadual Pauderney Avelino e Sidney Leite, respectivamente, não estão em sintonia e, sequer estão tendo um bom relacionamento interpartidário.

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 “Não temos diálogo. Isso dificulta o crescimento do partido”, revelou Leite. Ele acrescentou que, apesar de ser um dos dirigentes da sigla, este ano ainda não foi convidado para nenhuma reunião do diretório. Procurado pela reportagem, o deputado federal Pauderney Avelino afirmou que quem cuida da agenda do partido é o secretário-geral do DEM, o responsável por enviar os convites para todos os filiados. Mesmo tentando disfarçar a rivalidade, ao ser perguntado se apoiaria a candidatura de Sidney Leite à Prefeitura de Maués, Avelino demonstrou em seu tom de voz uma ‘rincha’ com Sidney. “Isso é uma questão local e será definido pela executiva de Maués”. Nos bastidores, especula-se que Avelino estaria mais simpático à candidatura do ex-deputado federal Humberto Michiles (PR), inclusive, oferecendo apoio do DEM. O vice-presidente declarou que as decisões na agremiação são tomadas de formas unilaterais pelo presidente, que, por sua vez, rebateu afirmando que o partido sempre esteve aberto para todos os filiados, inclusive para Sidney. “Hoje o DEM não tem nome para lançar uma chapa de vereador em Manaus. Vejo, que a forma como está sendo conduzida, a tendência é o partido diminuir, sair menor nas eleições”, projetou Leite. O deputado Sidney Leite não esconde de ninguém que almeja retornar à Prefeitura de Maués, onde já foi prefeito por três vezes e que, segundo ele, sua pré-candidatura está sendo aclamada por muitas pessoas do município, que não querem mais o atual prefeito, Miguel Belexo (PSD). “Ele (Belexo) é o meu único adversário político e para o qual faço oposição”, disse. Leite acredita que, por não concordar com a prática administrativa da atual gestão e também pelo trabalho que desenvolveu no município durante as três vezes em que foi prefeito, ele seja o candidato que represente uma força política, com o apoio de várias lideranças, vereadores e a população. “Eu fico feliz com a gentileza que meu povo tem me oportunizado, por entender também, que a população quer se opor ao prefeito atual”, acrescentou. Quanto o apoio de seu partido, Sidney alega estar conversando enquanto grupo político, pois o DEM “não funciona como uma estrutura”. Atualmente, a legenda não tem nenhum vereador na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e, sequer tem nome para lançar uma chapa de vereadores na capital. Segundo ele, a sigla só tem chances reais de fazer um prefeito em Maués.