Homem de cerca de 45 anos chegou ao Hospital João Lúcio sem documentação e não se lembra de nada
01 de Dezembro de 2011
CAROLINA SILVA Vídeo
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Em um lapso de memória, ele pronunciou o nome Paulo Ferreira (divulgação)
O destino indefinido de Paulo Ferreira, que está abrigado no Hospital Pronto-Socorro João Lúcio, no bairro São José, Zona Leste, já se arrasta há quase um mês. Internado no último dia 10 de outubro por conta de uma lesão no crânio ao sofrer uma queda, Paulo recebeu alta médica desde o dia 2 de novembro, mas não pode deixar o hospital porque perdeu a memória. Paulo foi encaminhado do Serviço de Pronto Atendimento (SPA) da Zona Norte para o hospital João Lúcio e, no registro de internação, consta como “homem não identificado”.
Porém, segundo informações de uma das assistentes sociais do hospital, num possível lapso de memória, o paciente mencionou o nome e sobrenome. Paulo foi removido do local da queda por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sem quaisquer documentos de identificação. Atendimento
A assistente social também informou que Paulo não foi removido do hospital para um abrigo do Estado devido às condições neurológicas dele. Segundo ela, sem memória, Paulo precisa de uma assistência diferenciada.
O que também tem dificultado o contato do departamento de Serviço Social do hospital com familiares ou conhecidos de Paulo é que informações como o endereço de onde o paciente foi removido não foram repassadas pela equipe do Samu no dia do ocorrido. Ao ser internado no hospital João Lúcio, Paulo passou por uma craniotomia, uma abertura cirúrgica do crânio para drenar os hematomas. A equipe médica da unidade estima que o paciente tenha, aproximadamente, 45 anos de idade.
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